Apesar da divergência entre os laudos da empresa alemã SBP e o da canadense RWDI, as fotos dos pontos da estrutura apontados como mais críticos são incontestáveis. Contestável é a interdição do estádio no mesmo momento da reinauguração do Maracanã, além da neutralidade do presidente em relação ao tema. Assumpção, filiado ao PMDB, aparenta aspirações políticas e por isso foge do tema como o diabo da cruz. Enquanto isso, o clube passou de único a conseguir manter as contas em dia para o dramático cenário atual de atraso de salários. A prefeitura suspendeu a concessão ao clube e está arcando com a reforma, mas o dinheiro perdido dos espaços publicitários, renda de jogos e do lendário naming rights jamais será recuperado.
A previsão mais otimista considera a resolução total para novembro desse ano. A mais pessimista, aponta para o ano de 2015. Mas qual seria o espanto se não víssemos a obra finalizada antes dos Jogos Olímpicos? Quem passa pelo bairro com frequência sabe que obra mesmo, só de uns meses para cá. Sabemos que se a concessão do Engenhão tivesse sido concedida à outro clube da cidade, aquele que faz a imprensa sorrir, até o Hulk seria providenciado para segurar as estruturas em risco. Por isso alvinegro, não se esqueça do Engenhão.
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